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Um azedoce travoso…
Nem limão, nem laranja brava.
Mergulhado a brancura do leite,
O branco se casa com o verde
Formando uma coalhada.
O nome dessa iguaria
Parece até cantoria
E olha só, quem diria?
Que um prato de umbuzada
Desmancha cara abusada.
Da fruta se faz o sorvete,
Ou picolé concentrado.
Doce, compota e geleia
De sabor acentuado.
Umbuzeiro, árvore forte.
Sombra dura, madeira de ripa.
Abundante em todo Agreste;
Quem conhece, jamais esquece.
Degusta, repete e faz rima.
Final de carnaval
É tempo de umbu…
Giqui, imbu, ombuzeiro.
Passando dos meses “eiros”
Abraçando a Semana Santa
No paladar nordestino.
A tal fruta esverdeada
Que não é limão nem laranja,
Marca seu azedoce travoso
No palato e na lembrança.
Desde os tempos de criança
À infância da velhice,
Matando a gulodice
Com sabor de quero mais!
Umbuzada é luxo matuto!
Alimento que satisfaz.
Iguaria para encher o bucho
Com sabor de quero mais.
[/vc_column_text][vc_separator color=”mulled_wine”][vc_column_text]Autor: Paulo César Barmonte[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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