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Acuma é que nóis
Da terra ardente e feroz
Chacoteamo os amigo
Como se fosse inimigo?
Comigo, com ela ou você!
Todo mundo em seu dizer
Poderá num acaso cometer
Um novo erro linguístico.
O abismo da diferença
Faz residência nas crença.
Na fartura e na ausência
Da senhora educação.
E se falo errado, então
Aos zói dos bicudo letrado,
Não cabe a mim ser julgado
Tampouco ser rotulado em perversa mangação.
Pruque cultura é fartura.
Inté pra quem proseia errado.
E quem foi criado no mato
Não teve tempo pra livro.
Vevi no mundo escondido
Mas guardo em mim a ciência;
Um tanto bruta em essência.
Mas, rica no fraseado.
A minha cultura é de cores
Num grande campo riscado.
Com pés de cordéis multiflores;
Criados a pedra e carvão.
Sem mais, assim finalizo,
Dizendo para os amigo:
No meu português mal dizido,
Não quero ouvir um cochico
De preconceito linguístico.
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