Repentinamente

Repentinamente,
a gente sente
algo que nossa mente
se quer pensaria
ser capaz de sentir.

O acaso, por acaso,
se faz numa lufada.
Explode em gargalhada;
se cala, se farta e em si, sente.

Se sente no transpirar.
Se envolve até soluçar.
Cita tudo num resumo,
sem nada falar.

Tão de repente,
Tudo o que vem à tona,
também nos abandona…

E novamente,
a gente sente
o que pensava
não sentir mais.

É de repente! A gente cresce.
Se reinventa na vida e aparece.
O oportunismo se faz em boa hora,
Noutrora, oportuno é ir embora.

E repentinamente,
o que fora um só momento,
no profundo esquecimento
dissolve-se mundo a fora.

Flui no rio do “para sempre”.
Que segue em constante corrente
e transforma o agora de sempre
Num eterno presente ausente.

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